Pedaços de Harmonia, que trago para o meu dia-a-dia... leve-os para o seu dia também. Sua visita será sempre bem vinda!!
quarta-feira, 23 de março de 2011
Doce Maturidade
Sei que estou madura não pelos fios de cabelos brancos
que insistem em se multiplicar e nem pelas oportunidades
que deixei passar esperando que melhores viessem, mas
porque hoje crio as oportunidades que desejo vivenciar.
Reconheço a maturidade não pelos sonhos que morreram,
mas pelos sonhos que insistem em brotar de minha alma
e que hoje os faço acontecer à minha medida e possibilidade.
Mas, se ainda assim, o sonho não acontecer ou não der certo,
não fico remoendo, me culpando pelo fracasso ou esperando
que alguém o realize por mim.
Simplesmente, não perco tempo.
Aprendo com meus erros, sigo em frente,
sabendo que o tempo de recomeçar já está acontecendo.
Essa é uma das vantagens que o tempo nós dá:
aprendemos que o melhor tempo da nossa vida não foi o tempo
que passou e nem o tempo que virá – esse tempo é tempo de ilusão,
uma maneira de evitarmos a vida que flui naturalmente em nós.
Aprendemos que as perdas, na verdade, nunca foram perdas,
e sim, ganhos – oportunidades de nos livrarmos da falsa auto-imagem
que construímos para nos sentirmos aceitos e amados.
Quando amadurecemos, compreendemos que não importa se
nos sentimos ou não amados o suficiente e se não amamos o
quanto poderíamos ter amado...
o importante mesmo é como amaremos daqui pra frente!
A maturidade não se faz pelas marcas que o tempo deixa em nossa pele,
mas pela sensibilidade que sentimos quando alguém nos toca
e com a doçura com que tocamos alguém...
com a doçura com que tocamos a vida!
Entendemos definitivamente que o amor, a alegria, a paz, são sentimentos
que brotam de dentro pra fora e não de fora pra dentro.
Aprendemos, ainda, um novo conceito de felicidade, mais consistente e real.
Valorizamos a simplicidade da vida, os pequenos gestos...
coisas que a pressa da juventude não nos permitia apreciar.
Compreendemos de uma vez por todas que ser feliz não é uma questão de idade,
e sim, uma questão de escolha, de decisão mesmo!
Cintia Jubé
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