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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Amo Pessoas

  

Amo pessoas que acordam no meio da noite, 

só para escutar o barulhinho da chuva no telhado… 
Elas sabem ouvir o canto de Deus… 

Amo pessoas que fazem do presente um caminho para o futuro, 
com algumas trilhas secundárias e até alguns atalhos… 
Elas entendem de liberdade…

Amo pessoas que escrevem sua história sem ignorar os borrões,

fazendo deles uma lição de vida… 
Elas jamais serão esquecidas. 

Amo pessoas a quem posso chamar de amigos, 
 que vêem mais qualidades que defeitos em mim… 
Elas enfeitam dia a dia o caminho que trilho…

Amo pessoas que sabem conviver, 

tolerando o que for intolerável, 
encontrando uma justificativa para resgatar a harmonia… 
Elas entendem de perdão… 

Amo pessoas de todas as idades, 
essas que não sabem a idade que tem velhos, adolescentes, crianças… 
Elas sabem se encaixar no tempo…

Amo pessoas que quando perdem a fé, 

engravidam o coração e conseguem parir um novo, 
para ensinar e aprender…
Elas sabem que não se perde para si mesmo…
 

Amo pessoas que cantam no chuveiro, que olham o espelho e se acham linda 
e sorriem para o espelho refletir seu sorriso… 
Elas com certeza receberão sorrisos, sem espelho…

Amo pessoas que valorizam riquezas só do espírito e ignoram a miséria das almas… 

Elas entendem que pobre á aquele que só possui bens materiais. 

Amo pessoas que cuidam da natureza, que espalham sementes, 
plantam árvores e florescem o mundo… 
Elas colherão frutos doces, independente das estações.

Amo pessoas de mãos generosas no doar, no afeto e no oferecer… 

Elas entendem que o presente fica em parte com quem recebe … 
fica mais com quem doa… 

Amo pessoas que não tem medo de se arriscar, de mudanças…de finais… nem recomeço. Elas jamais dirão: Como seria, se eu tivesse tido coragem…

Amo pessoas que ficam olhando o horizonte de bobeira, que deitam na grama para olhar nuvens passar ou contar estrelas... Elas conhecem e muito, de paz…

Amo pessoas que misturam pais, filhos, netos, primos, tios,avós, 

que brigam, se desculpam e que não se separam…
Elas sabem a importância da família… 


Amo pessoas que escutam passarinho quando canta, 
que olham o sol quando levanta e que brincam de faz de conta com criança…
Elas sabem que ser feliz é simples…

Amo pessoas que iluminam o olhar diante da pessoa amada,
que beijam na boca e não estão nem ai para a platéia, 

para julgamentos, ou ridículo…  
Elas amam amar o amor…

Amo pessoas que não sabem odiar, 

que falam com anjos em qualquer lugar, 
sabem que eles ouvem, tanto que me pediram para escrever…  

QUE OS ANJOS TAMBÉM AS AMAM!


(Lady Foppa)

www.rivalcir.com.br/

segunda-feira, 27 de junho de 2011

PRECE - A Renovação da Alma


A prece renova nossos sentimentos,
conforta nosso coração
e eleva nosso campo vibratório.

Porque é através da prece amorosa e verdadeira
é que nos ligamos à espiritualidade Superior,
e esta ligação nos dá uma paz interior muito grande,
alivia nossas dores e fortalece a nossa fé.

Quando fazemos a prece estamos limpando nosso
campo vibratório,
nos encontramos com a luz e saímos das trevas,
quando tudo parece perdido, 
encontramos uma oportunidade para seguirmos adiante.

Através da prece, renovamos todos os dias nossos sentimentos
e nos fortalecemos para enfrentarmos nossas lutas diárias.

A prece é um encontro de Amor e Paz,
Deus nos deu a prece como bálsamo consolador de nossas dores,
e é através dela que buscamos a Cura de nossos defeitos
e de nossos piores medos,
e através dela também temos a oportunidade de nos unirmos
com nossos amigos de luz,
que estão sempre cuidando de nós, mesmo que muitas vezes
nós esquecendo deles, eles nunca se esquecem de nós.

Utilizando-se da prece diária, com fé e amor, receberá
em seu coração o abraço fraterno da espiritualidade amiga e com
certeza suas forças serão revitalizadas e renovadas diariamente.

Não deixe de tomar este remédio espiritual diariamente,
pois é ele que dará a você a sustentação necessária
para renovar seus sentimentos e pensamentos.

Autor desconhecido

domingo, 19 de junho de 2011

Carta a um Jovem Poeta




CARTA A UM JOVEM POETA, de Rainer Maria Rilke.
Rilke nasceu em Praga, em 04 de dezembro de 1875 e faleceu em 1926.

Já era um poeta conhecido quando um jovem estudante lhe escreveu pedindo conselhos para se tornar um escritor.

Rilke responde ao jovem com uma série de cartas, nas quais trata de algumas grandes questões da vida e não apenas de poesia. Ele fala sobre a solidão, o amor, a dúvida, a morte, o sexo, mas não dá respostas prontas. Ele desafia nossas perguntas, para que cada um tenha coragem de achar sozinho suas respostas.

É por isso que escolhi este trecho que fala sobre nossas perguntas mais profundas, aquelas que ninguém consegue responder, a não ser nós mesmos...

“ O senhor é tão moço, tão aquém de todo começar, que lhe rogo, como melhor posso , ter paciência com tudo o que há para resolver em seu coração e procurar amar as próprias perguntas como quartos fechados ou livros escritos num idioma muito estrangeiro.
Não busque por enquanto respostas que não lhe podem ser dadas, porque não as poderia viver, e é necessário viver tudo.
Viva por enquanto as perguntas.
Talvez depois, aos poucos, sem que o perceba, num dia longínquo, consiga viver a resposta.
Talvez carregue em si a possibilidade de criar e moldar, como uma maneira de ser particularmente feliz e pura.
Eduque-se para isto, mas aceite o que vier com toda a confiança.
Se vier só da sua vontade, de qualquer necessidade de seu íntimo, aceite-o e não o odeie.
A carne é um peso difícil de se carregar.
Mas é difícil o que nos incumbiram; quase tudo o que é grave é difícil, e tudo é grave.
Se chegar a reconhecer isso e a alcançar - partindo de si, de sua inclinação e de sua maneira de ser, de sua experiência e infância- uma relação inteiramente sua ( livre de convenções e costumes) com a carne, não mais deverá temer o perder-se e o tornar-se indigno de sua posse mais preciosa. “


Rainer Maria Rilke.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O descontentamento

 

 



Queridos Amigos, 

O descontentamento em nossas vidas é algo até certo ponto exagerado de nossa parte.
Quando temos cabelos cacheados, queremos lisos; quem esta solteiro quer casar e quem casou fica na dúvida, escolhi certo??? 

Achamos que a vida do vizinho é melhor do que a nossa, pois parece feliz sempre e nós... 

Vivemos numa montanha russa onde os momentos ruins parecem saltar aos olhos. 

Será que é isso mesmo? 

Somente nós temos problemas e dificuldades na vida?

Ao bom observador a resposta é clara, todos nós neste planeta temos percalços na vida, sejam de ordem pessoal, familiar, física, espiritual. 

A cada um, vivenciamos diariamente aquilo que escolhemos para nossa vida. 

Só o vizinho sabe as dores pelas quais já passou e mesmo assim continua sorrindo,
escolheu ser feliz apesar das dores e decepções. 

Se você esta sentindo descontentamento com relação a vida que tem, 
converse com outras pessoas, ande pelas ruas e misture-se ao povo. 

Sua visão da vida será ampliada e perceberá que só tem a agradecer a 
Deus pelo que tem, pois deixará de olhar apenas para o próprio umbigo.

Um final de semana iluminado, repleto de alegrias! 

Um abraço carinhoso,
   



Lucy
 
Postado em: 
https://mail.google.com/mail/?shva=1#inbox/1309e25982e0843d


sábado, 11 de junho de 2011

O amor maduro



O amor maduro não é menor em intensidade.
Ele é apenas quase silencioso.
Não é menor em extensão.
É mais definido, colorido e poetizado.

Não carece de demonstrações;
presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas;
amplia-se com as ausências significantes.

O amor maduro somente aceita viver os problemas da felicidade.
Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer.
Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.

O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão.
Basta-se com o todo do pouco.
Não precisa nem quer nada do muito.

Está relacionado com a vida e sua incompletude, por isso
é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso.
É feito de compreensão, música e mistério.
É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança.

O amor maduro não disputa, não cobra, pouco pergunta, menos quer saber.
Teme, sim. Porém, não faz do temor, argumento.
Basta-se com a própria existência.
Alimenta-se do instante presente valorizado e importante
porque redentor de todos os equívocos do passado.

O amor maduro é a regeneração de cada erro.
Ele é filho da capacidade de crer e continuar.
É o sentimento que se manteve mais forte depois das ameaças.

Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com gosto da boca e do cheiro,
está a compreensão antecipada, a adivinhação, o presente de valor interior, 
a emoção vivida em conjunto, os discursos silenciosos da percepção, 
o prazer de conviver, o equilíbrio de carne e de espírito.

O amor maduro é a valorização do melhor do outro.
Ele vive do que não morreu, mesmo tendo ficado para depois.
Vive do que fermentou, criando dimensões novas para sentimentos antigos, 
jardins abandonados, cheios de sementes.

Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não persegue, recebe. Não exige, dá.
Não pergunta, adivinha. Existe para fazer feliz.
Só teme o que cansa, machuca ou desgasta.

É o sol de outono.
Nítido mas doce; luminoso sem ofuscar;
suave mas definido; discreto mas certo.
Um sol que aquece até queimar...

Artur da Távola

terça-feira, 7 de junho de 2011

O Homem e o Poeta




Não se apaixone pelo homem,
pois não é uma escolha perfeita.
Se apaixone pelo poeta
é ele que empunha a caneta.


O homem não domina as palavras,
nem o próprio pensamento,
o poeta, que empunha a caneta
eterniza qualquer sentimento.


O homem tem seus defeitos
suas manias e segredos,
o poeta, que empunha a caneta
vence a tudo e sem medo.


O homem é apenas um menino,
duvida até da esperança,
o poeta, que empunha a caneta
escreve sobre o mundo, com segurança.


O homem chora, as vezes é fraco
se agarra na falsa beleza,
o poeta, que empunha a caneta
é solido feito uma fortaleza.


O homem e o poeta é a mesma pessoa
uma simbiose quase perfeita,
não se apaixone pelo homem,
mas pelo poeta, que empunha a caneta...



Gilson Costa
Postado por decifra-me ou devoro-te em:
http://aspalavrasqueseduzem.blogspot.com/2010/09/o-homem-e-o-poeta.html

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Canção da Plenitude




Não tenho mais os olhos de menina
nem corpo adolescente,e a pele
translúcida há muito se manchou.

Há rugas onde havia sedas, sou uma estrutura
agrandada pelos anos e o peso dos fardos
bons ou ruins.
Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia.

O que te posso dar é mais que tudo
o que perdi: dou-te os meus ganhos.

A maturidade que consegue rir
quando em outros tempos choraria,
busca te agradar
quando antigamente quereria
apenas ser amada.

Posso dar-te muito mais do que beleza
e juventude agora: esses dourados anos
me ensinaram a amar melhor, com mais paciência
e não menos ardor, a entender-te
se precisas, a aguardar-te quando vais,
a dar-te regaço de amante e colo de amiga,
e sobretudo força — que vem do aprendizado.

Isso posso te dar: um mar antigo e confiável
cujas marés — mesmo se fogem — retornam,
cujas correntes ocultas não levam destroços
mas o sonho interminável das sereias.



LYA LUFT 

sábado, 4 de junho de 2011

Ansiedade



As mãos suam, o corpo treme, a respiração fica ofegante, uma sensação de náusea
e aquela palpitação inegável no coração.

Todos estes são sinais de um dos males modernos:

a ansiedade.

A vida, nos dias de hoje, é repleta de cobranças: no trabalho,
na família, nas relações sociais.

A cada dia estamos mais cheios de tarefas, compromissos, pendências.
Uma lista enorme de coisas a fazer. E nem sempre o tempo é suficiente.

Vem então a sensação desagradável de ter de fazer mais coisas do
que damos conta.

É comum ouvirmos as pessoas se queixando:
Tenho tanto a fazer e gostaria apenas de dormir.
De ficar com minha família, de assistir a um bom filme,
de brincar com meus animais de estimação...

Por outro lado, as exigências da vida moderna nos obrigam a fazer cursos,
aperfeiçoar os conhecimentos.

É a era da informação.

Como conciliar tudo isso com o natural desejo de se instruir, melhorar de vida,
aproveitar oportunidades, evoluir?

O caminho do equilíbrio é a solução.

É natural desejar o progresso e o aperfeiçoamento,
tanto nos campos ético-moral, como intelectual.

É da natureza humana estar em permanente aprendizado,
adquirindo conhecimento e agregando valor à sua bagagem cultural.

Mas o grande problema de nossos dias é a ausência de limites.
Estamos cada vez mais comandados pelas pressões externas,
subjugados pelas imposições dos diversos grupos sociais.

Raras vezes pensamos por nós.
Não costumamos refletir sobre o que realmente nos interessa.

Em geral, tomamos decisões sob extrema pressão.
Resultado: desejamos fazer de tudo um pouco.
Queremos ler tudo, não desejamos a pecha de desinformado.

E a consequência imediata é o stress.
O corpo não suporta tanta pressão: adoece.

Nossa reação a esse mundo globalizado deveria ser serena:
Vou aprender o que puder, quando puder e no meu ritmo,
sem forçar minha natureza.

Vou trabalhar no limite de minhas forças, fazendo o melhor que puder,
mas sem a obrigação de provar coisas a chefes e colegas de trabalho.

A tradução disso tudo?
Estar no comando da própria vida.

Uma frase de Jesus é bastante significativa para os nossos dias:
Não vos preocupeis com o que haveis de comer ou de beber.
Não é o corpo mais que a veste?

Se você acredita em Deus,
tenha em mente que você jamais estará desamparado.

Todas as coisas estarão bem se você estiver em paz.
Pois a paz vai gerar saúde do corpo.

Com isso, você poderá trabalhar, sustentar a família, adquirir os bens que deseja.

Apenas seja cauteloso: não se deixe envolver a tal ponto no turbilhão do mundo,
de maneira que o mundo o arraste para o olho desse furacão de stress.

Vigie suas reações. Monitore seus planos de vida.
Pergunte-se: Para que, realmente, quero isso?

Faça a diferença entre o supérfluo e o necessário e verifique se a sua opção
não está contaminada pelos excessos.

No final, você verá que, em um processo inteiramente natural, a ansiedade irá,
aos poucos, desaparecer.
Confie sempre em você.






Redação: Momento Espírita
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