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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Gente Fina


Gente fina, é aquela que é tão especial, que a gente nem percebe,
se é gorda, magra, velha, moça, loira, morena, alta ou baixa.

Ela é gente fina, ou seja, está acima, de qualquer classificação.

Todos a querem por perto.

Tem um astral leve, mas sabe aprofundar as questões, quando necessário.

É simpática, mas não bobalhona.

É uma pessoa direita, mas não escravizada pelos certos e errados: sabe transgredir, sem agredir.

Gente fina é aquela que é generosa, mas não banana.

Te ajuda, mas, permite que você cresça sozinho.

Gente fina, diz mais sim do que não e, faz isso naturalmente, não é para agradar.

Gente fina, se sente confortável em qualquer ambiente: num boteco de beira de estrada e, num castelo no interior da Escócia.

Gente fina não julga ninguém - tem opinião, apenas.

"Um novo começo de era, com gente fina, elegante e sincera".

O que mais se pode querer?

Gente fina, não esnoba, não humilha, não trapaceia, não compete e,
como o próprio nome diz, não engrossa,
só se abusarem da sua paciência...aí, sim.

Não veio ao mundo, pra colocar areia, no projeto dos outros.

Ela não pesa, mesmo sendo gorda, e não é leviana, mesmo sendo magra.

Gente fina, é que tinha que virar tendência.


Porque, colocando na balança, é quem faz toda a diferença.



MARTHA MEDEIROS

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Atritos



Ninguém muda ninguém;
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.

Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros,
desde que estejamos abertos e livres
para sermos impactados
pela idéia e sentimento do outro.

Você já viu a diferença que há entre as pedras
que estão na nascente de um rio,
e as pedras que estão em sua foz?

As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas, cheias de arestas.

À medida que elas vão sendo carregadas
pelo rio sofrendo a ação da água
e se atritando com as outras pedras,
ao longo de muitos anos,
elas vão sendo polidas, desbastadas.

Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar
que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro,
é não crescer, não evoluir, não se transformar.

É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás,
vejo que hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas
extremamente importantes.

Pessoas que, no contato com elas,
me permitiram ir dando forma ao que sou,
eliminando arestas,
transformando-me em alguém melhor,
mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvidas,
com suas ações e palavras
me criaram novas arestas,
que precisaram ser desbastadas

Faz parte...
Reveses momentâneos
servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo,
ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida
como grandes pedras,
cheia de excessos.

Os seres de grande valor,
percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos
que formavam suas arestas,
se aproximando cada vez mais de sua essência,
e ficando cada vez menores, menores, menores...

Quando finalmente aceitamos
que somos pequenos, ínfimos,
dada a compreensão da existência
e importância do outro,
e principalmente da grandeza de Deus,
é que finalmente nos tornamos grandes em valor.

Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira
de excesso para chegar ao seu âmago.

É lá que está o verdadeiro valor...
Pois, Deus fez a cada um de nós
com um âmago bem forte
e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos,
mas essencialmente de amor.
Deus deu a cada um de nós essa capacidade,
a de amar...
Mas temos que aprender como.

Para chegarmos a esse âmago,
temos que nos permitir,
através dos relacionamentos,
ir desbastando todos os excessos
que nos impedem de usá-lo,
de fazê-lo brilhar

Por muito tempo em minha vida acreditei
que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva,
ignorar e ser ignorado
faz parte da construção do aprendizado do amor.

Não compreendia que se aprende a amar
sentindo todos esses sentimentos contraditórios e...
os superando.
Ora, esse sentimentos simplesmente
não ocorrem se não houver envolvimento...

E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: ATRITE-SE!

Não existe outra forma de descobrir o amor.
E sem ele a vida não tem significado.

Roberto Crema

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Carinho



Carinho é fonte energética.
Carinho é caminho de amor.
Carinho nunca é demais.
A afetividade é importante, sim.
Pois, como um ser humano ainda imperfeito,
ainda aprendiz, pode bastar se a si mesmo?


Não, amigos, a individualidade, sem dúvida,
é direito de cada um de nós.
Mas, em excesso, é egoísmo.
Viemos aqui para aprender.


Aprendizagem é sinônimo de troca de experiências,
troca de energia,
troca de informações,
troca de afeto,
troca e troca...


Carinho é plumagem bonita,
macia, gostosa de sentir.


Quem dá afeto se fortifica;
quem o recebe se acalma,
se tranqüiliza,
se equilibra.


Carinho é sinônimo de amor,
amigos.


Amor é bálsamo para a nossa condição de criança espiritual.
Criança precisa de amor para crescer psicologicamente,
afetivamente e fisicamente saudável.
Criança precisa de apoio e de muita troca.
Portanto, também nós precisamos de afeto.


Não esqueçam desse detalhe amigos:
amor é fonte de energia, é vida, é crescimento.
Dê e aceite todo o tipo de afeto com verdadeiro amor...

Autor desconhecido 

domingo, 14 de agosto de 2011

Quando Deus criou os PAIS






Quando o Deus  estava criando os pais, 
começou a fazê-los com uma estrutura bem alta. 

Um anjo que estava por perto disse:
- Que tipo de pai é esse?

Se o Senhor vai fazer os filhos pequenos,
por que criar os pais tão altos? 

Eles não conseguirão jogar bolinha de gude a não ser que se ajoelhem,
não colocarão os filhos na cama se não se curvarem,
nem beijarão uma criança sem se inclinarem.

DEUS sorriu e respondeu:
-Sim, mas se eu os fizer do tamanho de uma criança
para quem elas levantarão os olhos?

Quando fez as mãos dos pais, DEUS as criou grande e fortes.
 
 
O anjo balançou a cabeça negativamente e disse: 
-Mãos grandes são desajeitadas. Não conseguem lidar com fraldas, 
pequenos botões, presilhas em rabos de cavalo,
nem mesmo tirar pequenas farpas das mãos pequeninas.

DEUS, mais uma vez, sorriu e disse:
-Eu sei disso. Mãos grandes podem segurar tudo o que um garotinho 
tira do bolso no final do dia e são do tamanho ideal para a
cariciar o rosto de uma criança.

Então, DEUS esculpiu pernas longas e elegantes e ombros largos.

O anjo quase teve um ataque.

-Já estamos quase no final da semana, 
e o Senhor percebeu que acaba de fazer o pai sem um colo? 
Como ele vai fazer para segurar uma criança sem deixá-la cair?

DEUS sorriu e disse:
- As mães precisam de um colo. 
Os pais precisam de ombros fortes para carregar uma bicicleta 
ou apoiar a cabeça de uma criança que dorme na volta de um passeio.

DEUS estava bem no meio da criação dos maiores pés já vistos, 
quando o anjo não se conteve e disse: - Isso não é justo. 

O Senhor acha que essas duas lanchas vão conseguir sair 
da cama bem cedo ao ouvir o bebê chorar? 
Acha que será possível andar num salão de festas sem 
esmagar pelo menos três convidados?

 DEUS sorriu e disse: 
-Eles vão funcionar bem. Você verá. 
Servirão de apoio para brincar de cavalinho, 
afugentarão camundongos nas choupanas de 
veraneio e exibirão sapatos que serão um desafio calçar.

DEUS trabalhou a noite toda, dando ao pai poucas palavras, 
mas uma voz firme e cheia de autoridade, e olhos que, embora vissem tudo, 
permaneciam calmos e tolerantes.

Finalmente, quase como uma ideia de última hora,acrescentou as lágrimas.

Então, virou-se para o anjo disse:
- Agora, ele pode amar tanto quanto uma mãe. Satisfeito?
O anjo calou-se. 
                  

Erma Bombeck,  extraído do livro:Alice Gray

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Os nós e nós



Quando queremos que alguma coisa fique ancorada à nossa vida, 
fazemos de tudo para mantê-la presa à nós. 

Criamos laços e os apertamos com todo nosso coração.

Os nós fazem parte de nós.

Infelizmente, nem tudo o que se apega a nós é bom e útil. 
Se prezamos ter laços afetivos e pedaços de memórias 
agarradas definitivamente à nossa pele,
há aqueles nós que se apegam sem que nossa permissão 
seja pedida e sem que tenhamos forças para desatá-los. 

Esses nos acompanham e nos adoecem.

Viver com nós na garganta, que não descem e nem saem, 
nos deixa deficientes. 

Avançamos em algumas outras coisas, mas o não resolvido fica, 
como um espinho na carne.  

A gente caminha, mas sente que algo ficou pra trás e muitas 
das dores de garganta que não conseguimos curar são 
emoções presas das quais não soubemos nos livrar. 

O que fica atravessado diante de nós é o peso que carregamos 
por vezes por anos e anos.O dia bendito em que conseguimos
colocar em palavras e lágrimas aquilo que nos ofendeu, 
entrou em nós e ficou, o sol desponta no horizonte como 
se fosse seu primeiro dia.

 Ah, Deus, se tivéssemos sempre a coragem de abrir nosso 
coração e gritar nossa mágoa, 
quão mais leves e sãos poderíamos viver!
 
Se criamos a coragem de desatar, devagar, certo, 
mas desatar, um a um os laços que nos incomodam, 
liberamos uma a uma as ansiedades, 
os males que nos doem física e psicologicamente.  

Nessas horas nosso coração bate de maneira diferente, 
respiramos mais ar puro e nossos olhos se abrem para novos horizontes.

Só um pequeno passo,
um muito de coragem e uma nova vida pode começar.

Letícia Thompson

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A alma do mundo

 

Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde, 
não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, 
mas na benção de Deus que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida, 
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade, 
e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.

Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.

Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.

Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; 
outros, enxergar.

Uns queriam ter voz bonita; 
outros, falar.

Uns queriam silêncio; 
outros, ouvir.

Uns queriam sapato novo; 
outros, ter pés.

Uns queriam um carro; 
outros, andar.

Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior 
é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.

Tenha a sabedoria superior. 
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
 a superior perdoa, a inferior condena.

Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

(Chico Xavier)
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