Uploaded with ImageShack.us

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Feliz Aniversário Vó Amália !!

                                               

Hoje 30 de janeiro de 2012, é o dia de comemorar os 90 anos desta preciosidade, que é minha avó.

Mulher guerreira mãe de 09 filhos, 14 netos, 11 bisnetos, mais um a caminho e 2 tataranetos...
Somente hoje me dei conta que o dia do seu aniversário, também é o dia da SAUDADE,
e quanta saudade isso me trouxe...
Lembrar do tempo de criança, do cheiro do pó de café sendo moído de manhã... o cheiro do pão feito em casa, logo de manhã, antes da gente acordar...
Bons tempos em que ela mulher disposta, fazia o queijo fresquinho todo dia e nós os netos  em volta dela enquanto separava a coalhada para dar forma ao queijo, a gente pedia um bucadinho .. era bom demais...
o queijo depois de pronto então , nem se fala.
Tudo de vó é  bom muito bom...todas as lembranças sempre serão boas, de uma infância que não volta,
mas que tem tanta história pra contar, de muitas e muitas férias que foram passadas em sua casa, na companhia do meu avô José  (já falecido), de todos os tios e tias, dos primos e primas que muito  contribuiram para formar  todas essas lembranças que serão eternas...

PARABÉNS VÓ AMÁLIA !!

PARABÉNS PELOS SEUS 90 ANOS !!


                          ( meu pai, João e Vó Amália, a alguns anos atrás)


(minha mãe Darci e vó Amália)     


                        (minha irmã Arlete, vó Amália e minha irmã Lucimara)

                                (adoro o sorriso dela nesta foto, bons tempos)

                               (Eu e ela no dia da Avó em 26/julho/ 2010)

Em nome de todos da Famíla Rodrigues Valderrama: 
 Nós te amamos vó Amália !!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Descascando tangerinas





Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar,
corria para meu pai e pedia: 

“pai, começa o começo!”. 

O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, 
o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. 
Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. 
Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro 
rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. 
Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, 
“começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. 

Hoje, minhas “tangerinas” são outras.
Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, 
os obstáculos dos relacionamentos com amigos,
os problemas no núcleo familiar, 
o esforço diário que é a construção do casamento,
os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar
filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil
de doenças, perdas, traumas, separações, mortes,
dificuldades financeiras e,até mesmo, as dúvidas e
conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis......

Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando 
lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que 
conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. 
O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus,
meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado.

Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu,
é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.

Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina 
para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:

“Pai, começa o começo!”. 
Ele não só “começará o começo”, 
mas resolverá toda a situação para você.

Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos 
enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. 

Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, 
sempre que for preciso: 

“Pai, começa o começo!”.

 Autor desconhecido

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Milho de pipoca







Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.

Assim acontece com a gente.

As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.

Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

Rubem Alves

Extraído do livro: O Amor que Acende a Lua 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

E a família como vai?



Você já deve ter ouvido essa pergunta e talvez tenha dado aquela resposta automática:
- Tudo bem, sem compromisso com a verdade.

No entanto, gostaríamos que refletisse um pouco antes de responder.

Fazendo uma avaliação superficial é possível ter a impressão de que está tudo bem,
pois é mais fácil admitir isso do que constatar o contrário e ter que tomar providências sérias.

Como a base de sustentação do lar é o casal, vamos voltar sobre ele a nossa atenção,
por alguns instantes.

A rotina diária muitas vezes nos arrasta tão depressa que nem nos damos conta de que algo
não está bem, e vamos deixando para pensar nisso depois.
E o depois nunca chega.

Infelizmente, muitos casais só se dão conta disso quando um dos dois pede o divórcio
ou simplesmente abandona a família.

Para aqueles que desejam, sinceramente, levar adiante o  compromisso do relacionamento,
há alguns sinais de alarme que podem informar a situação de dificuldade,
antes que a união conjugal se desfaça:

- silêncios injustificáveis quando os esposos estão juntos;

- tédio inexplicável ante a presença do companheiro ou da companheira;

- ira disfarçada quando o marido ou a esposa emite uma opinião;

- saturação dos temas habituais tratados em casa, e fuga para leituras intermináveis de jornais
ou inacabáveis novelas de televisão;

- irritação gratuita sempre que se aproxima do lar;

- desinteresse pelos problemas do outro;

- falta de intercâmbio de opiniões, de diálogo constante;

- atritos repetidos que desencadeiam discussões irritadiças,
capazes de provocar agressões desta ou daquela maneira.

Esses e outros tantos sinais de alarme indicam que a relação não está bem
e precisa de socorro urgente.

Portanto, antes que as dificuldades abram abismos intransponíveis e os
espinhos da incompreensão produzam feridas de difícil cicatrização,
é justo assumir atitudes nobres e tomar providências para sanar os males.

Assumir a honestidade, que manda abrir o coração um para o outro e
permite corrigir as deficiências e reorganizar o campo da afeição.

É natural que surjam desacertos mas, ao invés da indiferença ou da separação,
busquemos o reajustamento.

Não permitir que o cansaço, a acomodação, a apatia acabem destruindo os laços do afeto, 
necessários à manutenção do lar.

Um pouco de compreensão, tolerância, renúncia e amizade são antídotos
eficazes para um bom relacionamento.

É importante considerar que a pessoa que escolhemos, para formar conosco um lar,
é alguém que precisa da nossa ajuda, do nosso ombro amigo, do nosso mais puro afeto.

É preciso, tantas vezes, deixar o egoísmo de lado, o orgulho, o tolo ciúme,
e pensar na felicidade real da família, para que possamos sentir que,
de fato, a nossa família vai bem...

Para que um relacionamento dê certo não é preciso que o esposo e esposa olhem
em  demasia um para o outro, a fim de perceber e apontar defeitos e dificuldades.

Mas  é necessário que ambos olhem na mesma direção e mantenham acesa a chama do mesmo ideal. 
O ideal de construir um mundo melhor a partir da própria família.


Redação Momento Espírita.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pai nosso...





VOCÊ: Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Sim? Estou aqui...
VOCÊ: Por favor, não me interrompa, estou rezando!
DEUS: Mas você me chamou!
VOCÊ: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando.... Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Ai, você fez de novo.
VOCÊ: Fiz o que?
DEUS: Me chamou! Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo?
VOCÊ: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias, me sinto bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumprí-lo...
DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?
VOCÊ: É, realmente ainda não havia pensado nisso.
DEUS: Mas prossiga sua oração. 
VOCÊ: Santificado seja o Vosso nome...
DEUS: Espera ai! O que você quer dizer com isso?
VOCÊ: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.
VOCÊ: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO. "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."
DEUS: Esta falando sério?
VOCÊ: Claro! Por que não?
DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?
VOCÊ: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.
DEUS: Tenho controle sobre você?
VOCÊ: Bem, eu freqüento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei! Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá a televisão, as propagandas que você corre atrás e o pouco tempo que você dedica a Mim?
VOCÊ: Por favor. Pare de criticar!
DEUS: Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.
VOCÊ: Esta certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente, peço saúde, mas não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...
DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e Você, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.
VOCÊ: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar: ... "o pão nosso de cada dia nos dai hoje..."
DEUS: Pare ai! Você esta me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!
VOCÊ: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..."
DEUS: E o seu irmão desprezado?
VOCÊ: Está vendo? Olhe Senhor, ele já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.
DEUS: Mas, e a sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?
VOCÊ: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!
DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.
VOCÊ: Pode? Mas como?
DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei.
VOCÊ: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
DEUS: Então não me peças perdão também!
VOCÊ: Mais uma vez está certo! Mais só quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem, eu perdôo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos. 
DEUS: Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você, como está se sentindo?
VOCÊ: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.
DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...
VOCÊ: "E não deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal..."
DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.
VOCÊ: O que quer dizer com isso?
DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!
VOCÊ: Não estou entendendo!
DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre a me pedir socorro.
VOCÊ: Estou com muita vergonha, Perdoe-me Senhor!
DEUS: Claro que perdoo! Sempre perdôo a quem esta disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.
VOCÊ: Terminar? Ah, sim, "AMÉM!"
DEUS: O que quer dizer AMÉM?
VOCÊ: Não sei. É o final da oração.
DEUS: Você só deve dizer AMÉM quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! quer dizer, ASSIM SEJA, concordo com tudo que rezei.
VOCÊ: Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração e agora obrigado por fazer-me entendê-la.
DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, aqueles que querem ser livres do pecado. Abençôo-te e fica com minha paz!
VOCÊ: Obrigado Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Caminho de volta



Já estou voltando. Só tenho 37 anos e já estou fazendo o caminho de volta.

Até o ano passado eu ainda estava indo. 
Indo morar no apartamento mais alto do prédio mais alto do bairro mais nobre. 
Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda.
Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, 
fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras.
Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe!

Mas, com quase 40 eu estava chegando lá.
Onde mesmo?

No que ninguém conseguiu responder, eu imaginei que quando 
chegasse lá ia ter uma placa com a palavra FIM.
Antes dela, avistei a placa de RETORNO e nela mesmo dei meia volta.

Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo), 
É longe que só a gota serena. Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, 
do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe.

Agora tenho menos dinheiro e mais filho. 
Menos marca e mais tempo.

E num é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram 
4 vezes em quatro anos) agora vêm pra cá todo fim de semana? 

E meu filho anda de bicicleta e eu rego as plantas e meu marido descobriu que 
gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que 
ele mesmo plantou).
Por aqui, quando chove, a Internet não chega. 
Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente 
(por falta do que fazer mesmo) abre um livro e, pasmem, lê. 
E no que alguém diz “a internet voltou!” já é tarde demais porque o livro já está 
melhor que o Facebook, o Twitter e o Orkut juntos.

Aqui se chama ALDEIA e tal qual uma aldeia indígena, 
vira e mexe eu faço a dança da chuva, 
o chá com a planta, a rede de cama.

No São João, assamos milho na fogueira. 
Nos domingos converso com os vizinhos. 
Nas segundas vou trabalhar contando as horas para voltar.

Aí eu lembro da placa RETORNO e acho que nela deveria
ter um subtítulo que diz assim: 

RETORNO – ÚLTIMA CHANCE DE VOCÊ SALVAR SUA VIDA!

Você provavelmente ainda está indo. 
Não é culpa sua. 
É culpa do comercial que disse: 
“Compre um e leve dois”.

Nós, da banda de cá, esperamos sua visita. 
Porque sim, mais dia menos dia, 
você também vai querer fazer o caminho de volta.

Téta Barbosa

(Téta Barbosa é jornalista, publicitária, mora no Recife)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Isso se chama amor...




Você surgiu como suave melodia trazida pela brisa;
dilatou-se no silêncio de minha alma e fez-se moldura em meu viver.
Isso se chama ventura.

Há algo em você que transparece num olhar, como estrela no céu atapetado de astros e exterioriza-se num sorriso como canção tocada na harpa dos ventos.
Isso se chama ternura...

Sem olhar, você me percebe; sem falar, você me diz; sem me tocar, você me abraça...
Isso se chama sensibilidade.

Quando me perco em labirintos escuros, você me mostra o caminho de volta...
Quando exponho meus tantos defeitos, você faz de conta que não nota...
Se enlouqueço, você me devolve a razão...
Isso se chama compaixão.

Nos dias em que as horas passam lentas, sem graça e sem luz, nos seus braços eu encontro alento.
Quando os dias alegres de verão partem e em seu lugar chega o outono,
cobrindo o chão com folhas secas, e o verde exuberante cede lugar ao cinza,
 nos seus braços encontro harmonia.
Isso se chama aconchego.

Quando você está longe, no espelho da saudade eu vejo refletida a certeza do reencontro.
Nas noites sem estrelas, quando a escuridão envolve tudo em seu manto negro,
você me aponta a carruagem da madrugada,
que vem despertar o dia com suas carícias de luz...
Isso se chama esperança.

Quando as marés dos problemas parecem tragar em suas ondas as minhas forças,
em seus braços encontro reconforto.
Se as amarguras pairam sobre meus dias,
trazendo desgosto e dor,
sua presença me traz tranquilidade.

Você é um raio de sol, nos dias escuros...

É ave graciosa que enfeita a amplidão azul...

Você é alma e é coração.

É poema e é canção...

É ternura e dedicação...

Nada impõe, tudo compreende, tudo perdoa...

Sua companhia é doce melodia, é convite a viver...

... E tudo isso se chama amor!

Surge depois que as nuvens ilusórias da paixão se desvanecem.

Que a alma se mostra nua, sem enfeites, sem fantasias, sem máscaras...

Enfim, o amor é esse sentimento que brota todos os dias,
como a flor que explode de um botão,
ao mais sutil beijo do sol...

Isso, sim, se chama amor...


Redação do Momento Espírita.
http://www.momento.com.br
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...