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sábado, 26 de janeiro de 2013

Eu...


Não se preocupe comigo
Eu sempre naufrago...mas
Sempre volto à superfície
Sempre sou pássaro sobre a planície
Sempre afago o fogo
E assopro aos olhos do tempo.
Não se preocupe
Eu sempre bebo dos piores venenos
E sobrevivo...
Não há perigo!
Não se preocupe comigo!
Sou feita de uma outra matéria,
E sempre tenho tesouros entre minhas toscas misérias,
Sou feita de ametistas trançadas e pérolas
E quanto mais negro o meu dia,
Mais doce é minha poesia!
Não se preocupe comigo
Ou com minha concha vazia
Não há perigo!
É de entre essas rudes coisas
Que arranco minha alegria.


Claudia Morett

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Viver



Viver é subir pela escada rolante do lado que desce.

Ouvindo essa frase imaginei qualquer pessoa nessa acrobacia que
crianças fazem ou tentam fazer:
escalar aqueles degraus que nos puxam inexoravelmente­ para baixo.
Perigo, loucura, inocência, ou boa metáfora do que fazermos diariamente.

Poucas vezes me deram um símbolo tão adequado para a vida,
sobretudo naqueles períodos difíceis em que até pensar em sair da cama
dá vontade de desistir.
Tudo o que a gente queria era cobrir a cabeça e dormir,
sem pensar em nada,
fingindo que não estamos nem aí...

Só que acomodar-se é abrir a porta para tudo isso que nos faz cúmplices do negativo.
Descansaremos, sim, mas tornando-nos filhos do tédio...
E o desperdício de nossa vida, talentos e oportunidades
é o único débito que no final não se poderá saldar:
estaremos no arquivo morto.

Não que a gente não tenha vontade ou motivos para desistir:
corrupção, violência, drogas, doenças, problemas no emprego,
dramas na família... tudo isso nos sufoca.
Sobretudo se pertencemos ao grupo cujo lema é:
pensar, nem pensar... e a vida que se lixe.

A escada rolante nos chama para o fundo:
não dou mais um passo, não luto, não me sacrifico mais.
Pra que mudar, se a maior parte das pessoas nem pensa nisso
e vive do mesmo jeito...

Mesmo que pareça quase uma condenação,

a idéia de que viver é subir uma escada rolante
pelo lado que desce é que nos permite sentir que afinal não somos
assim tão insignificantes­ e tão incapazes...

Então, vamos à escada rolante:
aqui e ali até conseguirmos saltar degraus de dois em dois,
como quando éramos crianças e muito mais livres,
mais ousados e mais interessantes.


Lya Luft

domingo, 13 de janeiro de 2013

Lei da atração




Você tem o hábito de juntar objetos inúteis no momento,
acreditando que um dia (nem sabe quando) poderá precisar deles?

Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos
e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo?
E dentro de você?
Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos?

Muitas vezes você pode pensar que não,
mas até um mal entendido com a moça do caixa do mercado,
ou uma fechada no seu carro no trânsito pode estar somatizando
pequenos rancores dentro de você.

Não faça isso. É antiprosperidade.

O fluxo natural do universo é pura harmonia e abundância.
A natureza é perfeita e próspera sempre.
É preciso criar um espaço,
um vazio para que as coisas novas cheguem em sua vida.

É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida,
para que a prosperidade venha.
É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja.
Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis,
não haverá espaço aberto para novas oportunidades.

Os bens precisam circular.
Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem.
Dê o que você não usa mais.
Venda, troque, movimente e não acumule.
Dê espaço para o novo.

Dentro de você perdoe as mágoas, o complexo de inferioridade, a rejeição...
A atitude de guardar um monte de coisas inúteis bloqueia sua vida.
Não são os objetos guardados que emperram sua vida,
mas o significado da atitude de guardar.


Quando guarda, considera-se a possibilidade da falta,
da carência.
É acreditar que amanhã poderá faltar,
e você não terá meios de prover suas necessidades.
É desacreditar da abundância e prosperidade do universo.
Com essa postura, você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida:

1ª - Você não confia no amanhã!
2ª - Você acredita que o novo e o melhor não são para você,
já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.

O princípio de não acreditar que o melhor é para você,
pode se manifestar, por exemplo,
na conservação de um velho e inútil liquidificador.

Esse princípio, expresso num objeto, denota um comportamento que pode
também estar presente em outras áreas da sua vida,
gerando entraves ao sucesso e à prosperidade.

O simples fato de dar para alguém o velho liquidificador,
colocando o objeto em circulação,
cria um vácuo para que algo melhor ocupe o espaço deixado.

Emocionalmente, também.

Você passa a acreditar que o novo compensará o objeto doado.
Sempre uma faxina básica, apesar do trabalho e do cansaço que provoca,
ao final é sempre bem-vinda e mesmo a sensação de trabalho
cumprido já eleva o padrão vibratório consideravelmente.

Arejar espaços, fora e dentro da gente faz um bem enorme!

O Perdão é a faxina da alma.
Deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você!

Quando você não perdoa,
sente que não há uma vibração melhor para você sentir
e investe sua energia neste sentimento que momentaneamente
parece te manter vivo.

Mas o melhor existe e é para você AGORA!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Síndrome dos 20 e tantos anos...



"Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. 
Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões:
 trabalho, estudo, namorado(a) etc. 

E cada vez desfruta mais dessa Cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco.
As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes até lhe incomodam.

Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.

Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, 
esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas. 

Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. 
Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto 
e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal. 

Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, 
e isso assusta!

Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado 
e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. 

Olha para o seu trabalho e, talvez, 
não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. 

Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho 
e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Dia a dia, você trata de começar a se entender, 
sobre o que quer e o que não quer. 
Suas opiniões se tornam mais fortes. 

Vê o que os outros estão fazendo 
e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, 
porque, de repente, você tem certos laços em sua vida 
e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. 
Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… 
Apenas com medo e confuso.

De repente, você trata de se obstinar ao passado,  
mas se dá conta de que o passado se distancia mais 
e que não há outra opção a não ser continuar avançando. 

Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… 
E com construir uma vida para você. 
E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, 
você não queria estar competindo nela.

O que, talvez, você não se dê conta, 
é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele. 
Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. 
Parece ser um lugar instável, 
um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça…

Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas 
e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… 
Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. 

Parece que foi ontem que tínhamos 16, 18, 25, 30...

Então, amanhã teremos 30, 40...?!?! Assim tão rápido?!?"

(Autor Desconhecido)
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