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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Uma lição de vida !



Uma senhora de 92 anos, delicada, bem vestida, com o cabelo bem penteado e um semblante calmo, precisou se mudar para uma casa de repouso.

Seu marido havia falecido recentemente e a mudança se fez necessária, pois ela era deficiente visual e não havia quem pudesse ampará-la em seu lar.

Uma neta dedicada a acompanhou.

Após algum tempo aguardando pacientemente na sala de espera, a enfermeira veio avisá-las que o quarto estava pronto.

Enquanto caminhavam, lentamente, até o elevador, a neta, que já havia vistoriado os aposentos, fez-lhe uma descrição visual de seu pequeno quarto, incluindo as flores na cortina da janela.

A senhora sorriu docemente e disse com entusiasmo:

Eu adorei!

Mas a senhora nem viu o quarto... Observou a enfermeira.

Ela não a deixou continuar e acrescentou:

A felicidade é algo que você decide antes da hora.

Se eu vou gostar do meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados, e sim de como eu os arranjo em minha mente.

E eu já me decidi gostar dele...

E continuou é uma decisão que tomo a cada manhã quando acordo. Eu tenho uma escolha, posso passar o dia na cama remoendo as dificuldades que tenho com as partes de meu corpo que não funcionam há muito tempo, ou posso sair da cama e ser grata por mais esse dia.

Cada dia é um presente, e meus olhos se abrem para o novo dia das memórias felizes que armazenei...

A velhice é como uma conta no banco, minha filha... De onde você só retira o que colocou antes.

A lição de uma pessoa idosa e sem a visão dos olhos físicos é de grande profundidade e contém ensinamentos valiosos.

E o primeiro deles é que a felicidade é uma decisão pessoal.

Depende mais da nossa disposição mental do que das circunstâncias que nos rodeiam.

Cada pessoa tem, na intimidade, o potencial de armazenar as belezas que deseja ver em sua tela mental, ainda que ao seu redor a paisagem seja deprimente.

Para isso é preciso construir um mundo de felicidade nesse banco de lembranças que Deus ofereceu a cada um de seus filhos.

E quando se constrói um mundo de paz e felicidade, portas à dentro da alma, é possível compartilhar essa realidade com aqueles que nos cercam.

Assim é que se não temos em nossa vida os enfeites que desejamos, arranjemos tudo isso em nossa mente. É uma forma de ver as coisas com olhar positivo e otimista.

Além disso, como toda criação começa na mente, é bem possível que venhamos a concretizar esse sonho alimentado na alma.

Se você ainda não havia pensado nessa possibilidade, pense agora.

Comece, sem demora, a depositar felicidade na conta do banco das suas lembranças, para poder resgatar sempre que desejar.

Pense nisso!

Se você abrir a janela, pela manhã, e seus olhos físicos puderem ver apenas paisagens deprimentes, abra as janelas da alma e contemple um jardim em flor.

Respire fundo e sinta o perfume de jasmim, de rosas e cravos, ouça o canto dos pássaros que voam, ligeiros, pelo ar.

Perceba a brisa acariciando seu rosto, e curta a melodia dos grilos e cigarras que cantam para alegrar suas horas.

Decida ser feliz, ainda que seja uma felicidade que só você pode sentir.

E, lembre-se sempre: a felicidade não depende de como as coisas estão arranjadas, mas de como você as arranja na sua mente.



Equipe de Redação do Momento Espírita
com base na história da Sra. Maurine Jones
contada por Cheri Pape disponível no site:
http://www.soberrecovery.com/forums/showthread-9941.html

domingo, 29 de maio de 2011

Quanto você vale?




Peça para um publicitário descrever um
botão de camisa,
você ficará deslumbrado com tantas
funcionalidades que ele vai achar para
o botão e vai até mudar o seu conceito sobre o
"pobre" botãozinho.
 
Peça para uma pessoa apaixonada
descrever a pessoa amada,
aquela pessoa bem "feiazinha"
que você conhece desde a infância e vai
até pensar que ele está falando
de outra pessoa.
O apaixonado enche a descrição de delicadezas,
doçura e gentilezas,
transformando a fera em bela em instantes.
 
Peça para o poeta descrever o sol e a lua,
e você vai se encantar pelos poderes
apaixonantes da lua,
pela beleza do sol que irradia seus raios
como se fossem gotas do milagre
divino no arrebalde da tarde quente
onde o amor convida os apaixonados
para viver a vida intensamente...
 
Peça para um economista falar da
economia mundial e tome uma lição
de números e mercados,
bolsas e câmbios oscilantes,
inflação e mercados emergentes,
e se não sair de perto,
vai acreditar que em breve teremos
a maior recessão da história e que
a China é o melhor lugar do mundo
para se viver.

Agora,
peça para uma pessoa desanimada
ou depressiva falar da vida, do sol,
da lua, dos botões,
das rosas e do amor para você ver.
Pegue um banquinho e um lenço
e sente-se para chorar.
 
É só reclamação, frustração, dores,
misérias e desconfiança geral.
Você sente a energia te contaminando,
vai fazendo mal,
vai te deixando sem forças,
porque os desanimados,
os reclamões e depressivos tem o poder
"vampiresco" de sugar energias
do bem e transformar em medo,
e o medo paralisa as pessoas de tal forma
que fica difícil até o mais simples pensar.
 
E você?
Como é que você descreve a sua vida?
Quem é você para você mesmo?
Como seria um comercial da sua vida?
Como você venderia o produto "você"?
 
Você é barato,
tem custo acessível ou é daquelas figuras caras,
daquelas que não tem tempo
para perder com a tristeza e com o passado?
Você tem 1001 utilidades?
Alias, você vive em que século mesmo?
 
São os teus olhos que refletem o que
vai na sua alma,
e o que vai na sua alma se reflete na
qualidade de vida que você leva.
É o seu trabalho que representa o seu talento,
ou não.
 
Por isso, não tem outro jeito,
seja o melhor divulgador de você mesmo,
valorize-se,
esteja sempre pronto para dar o seu melhor,
com seu melhor sorriso,
com sua melhor roupa,
com seu melhor sentimento,
com suas melhores intenções,
com sua gentileza sempre pronta
para entrar em ação.
 
Seja OMO, BRASTEMP, Lux de Luxo,
e se for chocolate, que seja logo Godiva,
suíço e caro,
porque gente especial igual a você não
existe em nenhum mercado,
e tem que valer sempre mais.
VALORIZE-SE!,
 
não importa o que você faz,
importa sim como você faz,
isso sim, faz toda a diferença.
 

 Paulo Roberto Gaefke

terça-feira, 24 de maio de 2011

Viver como as flores



Era uma tarde quente de verão, e o vendaval agitava a folhagem com violência, anunciando a tempestade que se aproximava rapidamente...

Pelas janelas abertas, um suave perfume enchia a casa...

Lá fora, um espetáculo digno de nota acontecia...

Açoitados pelo vento, os pés de manjericão, alfavaca e lavanda dobravam-se e liberavam um delicioso perfume.

Era impressionante notar a maneira como as flores e folhagens respondiam aos golpes violentos do vento...

Os primeiros pingos de chuva enfeitavam as rosas abertas como se fossem diamantes líquidos...

Mas o temporal anunciado logo chegou e as gotas da chuva, agora misturadas com o vento forte, pareciam um bombardeio cruel macerando as suaves pétalas, que respondiam à agressão liberando um perfume inconfundível...

Era incrível aquela lição viva de generosidade e resignação!

Ante a violência do temporal, instintivamente as plantas se dobravam para não quebrar...

As plantas não pensam, não são seres racionais, mas cumprem, silenciosas e submissas, a tarefa que o Criador lhes confia, apesar das tempestades da vida...

Assim também agem algumas pessoas. São como as flores que, mesmo maceradas pela enfermidade cruel, pela agrestia da vida, respondem com o perfume do otimismo e da alegria.

Seres racionais que são, sabem que todas as lições que lhes chegam são oportunidades de crescimento e autossuperação.

Isso acontece com uma jovem senhora, agredida por um câncer cruel que tenta lhe roubar o corpo, minando-o aos poucos e insistentemente.

Quando soube que teria que fazer quimioterapia novamente, não se desesperou.

Eu venci essa doença uma vez e vou vencê-la de novo. Falava com fé e disposição.

A família, preocupada com seu estado de saúde, insistia para que ela ficasse em casa, repousando, mas ela prefere trabalhar.

Trabalha como vendedora e sempre supera as metas estabelecidas.

Quando faz o tratamento quimioterápico, ela passa muito mal. Mas a dor não a impede de estar o dia todo com um sorriso nos lábios, distribuindo otimismo junto aos seus colegas.

Sempre gentil, ela dribla a doença, trabalha, confia, sofre, espera...

Uma pessoa assim é como uma flor que, mesmo açoitada pelos ventos fortes e pela violência da chuva, exala perfume e não deixa de florescer a cada primavera.

Parece que Deus permite que pessoas assim nasçam na Terra para exemplificar a resignação, a confiança, o otimismo...

Pessoas que não se deixam desanimar, mesmo diante dos quadros mais graves e desesperadores.

O corpo sofre as agressões da doença, não há dúvida. Mas o Espírito está intacto, lúcido, ofertando o perfume da gratidão a Deus pela bênção da vida. E vive intensamente.

Enquanto muitas pessoas saudáveis reclamam por coisas mínimas, faltam ao trabalho sem motivos justos, aquela mulher-flor abre suas pétalas de esperança dignificando a oportunidade de crescer que o Criador lhe concede.

Sem dúvida, um exemplo incomum...

Em vez de se deixar derrotar pela enfermidade, ela luta com vigor e coragem, e, acima de tudo, com confiança plena em Deus...

Quando, em algum momento, sua coragem ameaça vacilar, pensa nas pessoas que sofrem mais que ela e firma o passo outra vez, seguindo em frente.

Imitando as flores que, mesmo tendo suas pétalas rasgadas pelo granizo, não deixam de exalar perfume, também essa moça valente não permite que a doença lhe roube a paz de Espírito e a imensa vontade de viver...

Pense nisso, e busque viver com otimismo, por mais que a situação esteja difícil...

Lembre-se sempre de como vivem as flores...


Redação do Momento Espírita.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Demissão



Venho por meio desta, apresentar oficialmente meu pedido
de demissão da categoria dos adultos.

Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades e as idéias
de uma criança de oito anos no máximo.

Quero acreditar que o mundo é justo e que todas as pessoas são honestas e boas.

Quero acreditar que tudo é possível.

Quero que as complexidades da vida passem desapercebidas por mim
e quero ficar encantada com as pequenas maravilhas deste mundo.

Quero de volta uma vida simples e sem complicações.

Cansei dos dias cheios de computadores que falham, montanha de papeladas,
notícias deprimentes, contas a pagar, fofocas, doenças e necessidade de atribuir
um valor monetário a tudo o que existe.

Não quero mais ter que inventar jeitos para fazer o dinheiro chegar até o dia do próximo pagamento.

Não quero mais ser obrigada a dizer adeus a pessoas queridas e,
com elas, a uma parte da minha vida.

Quero ter a certeza de que Deus está no céu, e de que por isso, tudo está direitinho nesse mundo.

Quero viajar ao redor do mundo no barquinho de papel
que vou navegar numa poça deixada pela chuva.

Quero jogar pedrinhas na água e ter tempo para olhar as ondas que elas formam.

Quero achar que as moedas de chocolate são melhores do que as de verdade,
porque podemos comê-las e ficar com a cara toda lambuzada.

Quero ficar feliz quando amadurecer o primeiro caju, a primeira manga ou
quando a jabuticabeira ficar pretinha de frutas.

Quero poder passar as tardes de verão à sombra de uma árvore,
construindo castelos no ar e dividindo-os com meus amigos.

Quero voltar a achar que chicletes e picolés são as melhores coisas da vida.

Quero que as maiores competições em que eu tenha de entrar sejam um jogo
de bola de gude ou uma pelada.

Quero voltar ao tempo em que tudo o que eu sabia era o nome das cores,
a tabuada, as cantigas de roda, a "Batatinha quando nasce..." e a "Ave Maria"
e que isso não me incomodava nadinha, porque eu não tinha a menor idéia de
quantas coisas eu ainda não sabia.

Quero voltar ao tempo em que se é feliz, simplesmente porque se vive na
bendita ignorância da existência de coisas que podem nos preocupar ou aborrecer.

Quero acreditar no poder dos sorrisos, dos abraços, dos agrados, das palavras gentis,
da verdade, da justiça, da paz, dos sonhos, da imaginação, dos castelos no ar e na areia.

Quero estar convencida de que tudo isso... vale muito mais do que o dinheiro!



Autor desconhecido
Postado em: 
http://anamariabraga.globo.com/home/mensagem/mensagem.php?id_not=3982

terça-feira, 17 de maio de 2011

Jovens & Jovens



A juventude, os jovens de modo geral,
têm sido assunto constante nos noticiários atuais.

Fala-se das jovens adolescentes que engravidam prematuramente...

De jovens perdidos no lodaçal dos vícios...

De jovens que põem fogo em índios e mendigos...

De jovens tresloucados, que se arrebentam em
acidentes violentos nas competições ilegais,
chamadas rachas.

Quando lemos ou ouvimos tais informações,
ficamos chocados com tantos desatinos e logo
imaginamos o que será do futuro da Terra,
se a juventude está perdida.

Todavia, os olhos e ouvidos interessados podem
ler ou ouvir vez que outra, uma tímida notícia de jovens \
que se dedicam com fervor ao bem geral.

São jovens cientistas premiados pelos esforços dedicados em busca
de melhor qualidade de vida para enfermos anônimos...

Jovens que se entregam de corpo e alma às artes, exaltando o bem e o belo.

Com habilidade extraem sons melodiosos dos teclados...

Com graciosidade cantam, dançam, fazem acrobacias nas quadras esportivas...

Jovens saudáveis que dedicam o tempo a distrair e alegrar pessoas
idosas e enfermas enclausuradas em velhanatos...

Adolescentes que se chocam com a miséria do próximo
e envidam esforços para lhes minorar o sofrimento...

Tantos são os jovens que são arrimo da família.
Que trabalham de sol a sol na lavoura,
regando com o próprio suor a terra generosa
de onde retiram o sustento...

Jovens médicos que, com mãos hábeis,
fazem cirurgias extraindo tumores dos corpos,
sem deixar vazio o coração dos pacientes desesperados.

Jovens que, apesar de conquistarem a fama,
não se permitem a promiscuidade nem se prestam a
promover produtos que incitam aos vícios ou aos
desregramentos na área da sexualidade.

Como podemos perceber, há jovens e jovens...

Se o bem fosse mais divulgado, certamente seria imitado
e adotado como postura por tantos jovens indecisos,
inseguros, que acabam se decidindo pela maioria,
ou pelo que pensam ser a maioria.

Assim, tenhamos a certeza de que a juventude
não está perdida e que o futuro já está acontecendo hoje,
com essa força juvenil saudável e entusiasta,
capaz de derrubar as estruturas apodrecidas da sociedade
em que vive e fortalecer os costumes sadios e promissores vigentes.


Ser jovem é não ter cumplicidade negativa com o passado.
É não se deixar contaminar pelos hábitos viciados de outras gerações.

Ser jovem é viver com entusiasmo, semeando alegria com discernimento.

A juventude é a primavera da vida,
e jovem sem entusiasmo é como uma flor sem perfume,
que tende a ser derrubada pelos primeiros ventos do inverno.

Portanto, o jovem para ser feliz,
deve erguer bem alto a bandeira da solidariedade,
da fraternidade e da verdadeira liberdade,
que é a paz da consciência tranqüila.



Redação do Momento Espírita
http://kardeconline.ning.com/video/video/show?id=4717287%3AVideo%3A231537&xgs=1&xg_source=msg_share_video

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Se Não quiser adoecer...




Se não quiser adoecer...
- "Fale de seus sentimentos"

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.
Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer.
Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer...
- "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia.
A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões.
A história humana é feita de decisões.
Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros.
As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer...
- "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão.
Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe.
Somos o que pensamos.
O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer...
- "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas.
São pessoas com muito verniz e pouca raiz.
Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer...
- "Aceite-se".

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.
Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores.
Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer...
-"Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras.
Sem confiança, não há relacionamento.
A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer...
- "Não viva sempre triste"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida.


Dr. Dráuzio Varella

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Um conselho: voem juntos, nunca amarrados.



Conta uma velha lenda dos índios Sioux que, uma vez, Touro Bravo,
o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros e Nuvem Azul,
a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo,
chegaram de mãos dadas na tenda do velho feiticeiro da tribo e falaram:

Nós nos amamos e vamos nos casar.
E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã.
Alguma coisa que garanta que poderemos ficar sempre juntos.
Que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até a morte.

O velho sábio, ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra,
disse: Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada...

Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte desta aldeia e,
apenas com uma rede e tuas mãos, caçar o falcão mais vigoroso do monte e
trazê-lo com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.

E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono,
onde encontrarás a mais brava de todas as águias.
Somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la, trazendo-a viva.

Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada.
No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro,
os dois esperavam com as aves dentro de um saco.

O velho pediu que, com cuidado, as tirassem dos sacos e viu que eram belos exemplares...

E, agora, o que faremos? Perguntou o jovem.

Nós as matamos e depois bebemos à honra de seu sangue?
Ou cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? Propôs a jovem.

Não! Disse o feiticeiro. Apanhem as aves e as amarrem entre si pelas patas,
com essas fitas de couro.
Quando estiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...

O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros...

A águia e o falcão tentaram alçar voo, mas apenas conseguiram saltar pelo terreno.

Minutos depois, irritadas pela incapacidade de voar, as aves jogavam-se uma contra a outra,
bicando-se até se machucar.

E o velho disse:

Jamais esqueçam o que estão vendo... Este é o meu conselho.
Vocês são como a águia e o falcão... Se estiverem amarrados um ao outro,
ainda que por amor, viverão arrastando-se e, cedo ou tarde,
começarão a machucar-se mutuamente.

Se quiserem que o amor entre vocês perdure... voem juntos... mas nunca amarrados.

* * *

Vivei juntos, mas que haja espaço na vossa junção...

E que os ventos do céu dancem entre vós...

Amai-vos um ao outro, mas não façais do vosso amor um grilhão...

Que haja antes um mar ondulante entre as praias de vossas almas...

Cantai e dançai juntos, e sede alegres, mas deixai cada um de vós estar sozinho,
assim como as cordas da lira são separadas e, no entanto, vibram na mesma harmonia...

Vivei juntos, mas não vos aconchegueis em demasia, pois as colunas do templo erguem-se
separadamente, e o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro...


Redação do Momento Espírita, com base em história do livro:
O profeta, de Gibran Khalil Gibran

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Gestão Estratégica



SEIS AULAS DE GESTÃO ESTRATÉGICA...

AULA.1.


Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:
- Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?

O corvo responde:

- Claro, porque não?
O coelho senta no chão embaixo da árvore e relaxa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.

Conclusão: *Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo*.




AULA.2.


Na África todas as manhãs o veadinho acorda sabendo que deverá conseguir correr mais do que o leão se quiser se manter vivo.
Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veadinho se não quiser morrer de fome.

Conclusão: *Não faz diferença se você é veadinho ou leão, quando o sol nascer você tem que começar a correr.*





AULA.3.


Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo.
Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio.

O gênio diz:

- Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!

- Eu primeiro, eu primeiro. ' grita um dos funcionários!!!!
- Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida '... Pufff e ele foi.

O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:

- Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pina coladas! Puff, e ele se foi.

- Agora você - diz o gênio para o gerente.
- Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião!

Conclusão: *Deixe sempre o seu chefe falar primeiro*.





AULA.4.


Um padre está dirigindo por uma estrada quando um vê uma freira em pé no acostamento.
Ele para e oferece uma carona que a freira aceita.

Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas.
O padre se descontrola e quase bate com o carro.

Depois de conseguir controlar o carro e evitar acidente ele não resiste e coloca a mão na perna da freira.
A freira olha para ele e diz:
- Padre, lembre-se do Salmo 129!
O padre sem graça se desculpa:
- Desculpe Irmã, a carne é fraca... E tira a mão da perna da freira.

Mais uma vez a freira diz:

- Padre, lembre-se do Salmo 129!
Chegando ao seu destino a freira agradece e, com um
sorriso enigmático, desce do carro e entra no convento.
Assim que chega à igreja o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: 'Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'.


Conclusão: *Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder excelentes oportunidades*





AULA.5 .


Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando.

A campainha da porta toca.

Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas.

Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz:

- Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!

Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua.
Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai
embora.
Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto.
Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:

- Quem era?

- Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz
ela.
- Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?


Conclusão: *Se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias*





AULA.6.


Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas.
No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas e acha que provavelmente algumas mulheres invadiram suas
terras.
Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa.

Quando elas percebem a sua presença, nadam até a
parte mais profunda da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.

O fazendeiro responde:

- Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os
jacarés!

Conclusão: *A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente*.





autor desconhecido

domingo, 8 de maio de 2011

Ah, essas mães!



Quando nos vem à mente uma figura de mãe, sempre surge acompanhada de um misto de divino e humano.

É muito rara a pessoa que não se comova diante da lembrança de sua mãe.

Por que será que as mães são essas criaturas tão especiais?

Talvez seja porque elas têm o dom da renúncia...

Uma mãe consegue abrir mão de seus interesses para atender esse serzinho indefeso e carente que carrega nos braços.

Mas as mães também têm outras características muito especiais.

Um coração de mãe é compassivo. A mãe sempre encontra um jeito de socorrer seu filho.

Ela alivia o castigo, esconde as traquinagens, defende, protege, arruma uns trocos a mais.

Sim, uma mãe sempre tem algum dinheiro guardado, mesmo convivendo com extrema necessidade, quando se trata de socorrer um filho.

Mães são excelentes guarda-costas. Estão sempre alertas para defender seu filho do coleguinha terrorista, que quer puxar seu cabelo ou obrigá-lo a emprestar seu brinquedo predileto...

Quando a criança tem um pesadelo no meio da noite e o medo apavora, é a mãe que corre para acudir.

As mães são um pouco fadas, pois um abraço seu cura qualquer sofrimento e seu beijo é um santo remédio contra a dor...

Para os filhos, mesmo crescidos, a oração de mãe continua tendo o poder de remover qualquer dificuldade, resolver qualquer problema, afastar qualquer mal.

No entender dos filhos, as mães têm ligação direta com Deus, pois tudo o que elas pedem, Deus atende.

O respeito às mães perdura até nos lugares de onde a esperança fugiu.

Onde a polícia não entra, as mães têm livre acesso, ainda que seja para puxar a orelha do filho que se desviou do caminho reto.


Existem mães que são verdadeiras escultoras. Sabem retirar da pedra bruta que lhe chega aos braços a mais perfeita escultura, trabalhando com o cinzel do amor e o cadinho da ternura.

Ah, essas mães!

Ao mesmo tempo em que têm algo de fadas, também têm algo de bruxas...

Elas adivinham coisas a respeito de seus filhos, que eles desejam esconder de si mesmos.

Sabem quando querem fugir dos compromissos, inventam desculpas e tentam enganar com suas falsas histórias...

É que os filhos se esquecem de que viveram nove meses no ventre de suas mães, e por isso elas os conhecem tão bem.

Ah, essas mães!

Mães são essas criaturas especiais, que Deus dotou com um pouco de cada virtude, para atender as criaturas, não menos especiais, que são as crianças.

As mães adivinham que a sua missão é a mais importante da face da Terra, pois é em seus braços que Deus deposita Suas jóias, para que fiquem ainda mais brilhantes.

Talvez seja por essa razão que Deus dotou as mães com sensibilidade e valentia, coragem e resignação, renúncia e ousadia, afeto e firmeza.

Todas essas são forças para que cumpram a grande missão de ser mãe.


Redação do Momento Espírita

sábado, 7 de maio de 2011

Quando Deus criou as mães



Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.

Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?

O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.

Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.

Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.

Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.

Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.

Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.

Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.

O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.

Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.

De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.

Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.

Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.

Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.

Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.

Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.

Uma mulher. Uma mãe.

* * *

Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.

Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.

Redação do Momento Espírita.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Nossa mente é como uma casa




Pode ser grandiosa ou pequenina, suja ou cuidadosamente limpa.

Depende de nós.

Você já observou como agimos com relação aos pensamentos que cultivamos?

Em geral, não temos com a mente o cuidado que costumamos dispensa aos ambientes em que vivemos ou trabalhamos.

Quem pensaria em deixar sua casa ou escritório cheio de sujeira, acumulando lixo ou tomado por ratos e insetos?

Certamente ninguém.

No entanto, com a casa mental somos menos atenciosos. É que permitimos que pensamentos infelizes e maus sentimentos encontrem morada em nosso coração.

E como fazemos isso?

Agimos assim quando permitimos que tenham livre acesso às nossas mentes os pensamentos de revolta, inveja, ciúme, ódio.

Ou quando cultivamos desejo de vingança, rancor e infelicidade.

Nesses momentos, é como se enchêssemos de sujeira a mente. Uma pesada camada de pó cobre a alegria e impede que estejamos em paz.

Além da angústia que traz, a mente atormentada influencia diretamente o corpo, acarretando doenças e sofrimentos desnecessários.

E pior: contribui para o isolamento.

Sim, porque as pessoas percebem quando não estamos bem espiritualmente.

O azedume de nossas palavras, o rosto contraído, tudo faz com que os outros desejem se afastar de nós, agravando nossa infelicidade.

E o que fazer para impedir que isso aconteça?

A vigilância é essencial para quem deseja a mente saudável.

Nossa tarefa é observar cada pensamento que se infiltra, analisar a natureza dos sentimentos que surgem.

E, principalmente, estar alerta para arrancar como erva daninha tudo o que possa nos prejudicar.

É tempo de falarmos sobre a fraqueza que carregamos ou a tristeza que nos abate. É o momento de pedir força moral. Ajudar-se mutuamente.

É importante não haver acomodação. É preciso trabalhar para ser merecedor da ajuda.

Como fazer isso?

Contrapondo a cada mau pensamento os vários antídotos que temos à nossa disposição: as boas atitudes, o sorriso, a alegria, as boas leituras.

Em vez da maledicência, a boa palavra, as conversas saudáveis.

No lugar da crítica ácida, optar pelo elogio ou pela observação construtiva.

Se surgir um pensamento infeliz, combatê-lo com firmeza.

Não se deixe escravizar.

Se alguém o ofender ou fizer mal, procure perdoar, esquecer. E peça a Deus a oportunidade de ser útil a essa pessoa.

Não esqueça: todo dia é excelente oportunidade para iniciar a limpeza da casa mental. Comece agora mesmo.

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