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domingo, 14 de agosto de 2011

Quando Deus criou os PAIS






Quando o Deus  estava criando os pais, 
começou a fazê-los com uma estrutura bem alta. 

Um anjo que estava por perto disse:
- Que tipo de pai é esse?

Se o Senhor vai fazer os filhos pequenos,
por que criar os pais tão altos? 

Eles não conseguirão jogar bolinha de gude a não ser que se ajoelhem,
não colocarão os filhos na cama se não se curvarem,
nem beijarão uma criança sem se inclinarem.

DEUS sorriu e respondeu:
-Sim, mas se eu os fizer do tamanho de uma criança
para quem elas levantarão os olhos?

Quando fez as mãos dos pais, DEUS as criou grande e fortes.
 
 
O anjo balançou a cabeça negativamente e disse: 
-Mãos grandes são desajeitadas. Não conseguem lidar com fraldas, 
pequenos botões, presilhas em rabos de cavalo,
nem mesmo tirar pequenas farpas das mãos pequeninas.

DEUS, mais uma vez, sorriu e disse:
-Eu sei disso. Mãos grandes podem segurar tudo o que um garotinho 
tira do bolso no final do dia e são do tamanho ideal para a
cariciar o rosto de uma criança.

Então, DEUS esculpiu pernas longas e elegantes e ombros largos.

O anjo quase teve um ataque.

-Já estamos quase no final da semana, 
e o Senhor percebeu que acaba de fazer o pai sem um colo? 
Como ele vai fazer para segurar uma criança sem deixá-la cair?

DEUS sorriu e disse:
- As mães precisam de um colo. 
Os pais precisam de ombros fortes para carregar uma bicicleta 
ou apoiar a cabeça de uma criança que dorme na volta de um passeio.

DEUS estava bem no meio da criação dos maiores pés já vistos, 
quando o anjo não se conteve e disse: - Isso não é justo. 

O Senhor acha que essas duas lanchas vão conseguir sair 
da cama bem cedo ao ouvir o bebê chorar? 
Acha que será possível andar num salão de festas sem 
esmagar pelo menos três convidados?

 DEUS sorriu e disse: 
-Eles vão funcionar bem. Você verá. 
Servirão de apoio para brincar de cavalinho, 
afugentarão camundongos nas choupanas de 
veraneio e exibirão sapatos que serão um desafio calçar.

DEUS trabalhou a noite toda, dando ao pai poucas palavras, 
mas uma voz firme e cheia de autoridade, e olhos que, embora vissem tudo, 
permaneciam calmos e tolerantes.

Finalmente, quase como uma ideia de última hora,acrescentou as lágrimas.

Então, virou-se para o anjo disse:
- Agora, ele pode amar tanto quanto uma mãe. Satisfeito?
O anjo calou-se. 
                  

Erma Bombeck,  extraído do livro:Alice Gray

Um comentário:

  1. Comovente, seria a palavra certa, se não fosse maior autoridade sobre a verdade de um pai...
    Janete, parabéns pelo post tão acertado.
    Continuo sendo fã de teu blog, pois sempre há a peça certa para confortar e engrandecer o ser humano.

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