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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

E a família como vai?



Você já deve ter ouvido essa pergunta e talvez tenha dado aquela resposta automática:
- Tudo bem, sem compromisso com a verdade.

No entanto, gostaríamos que refletisse um pouco antes de responder.

Fazendo uma avaliação superficial é possível ter a impressão de que está tudo bem,
pois é mais fácil admitir isso do que constatar o contrário e ter que tomar providências sérias.

Como a base de sustentação do lar é o casal, vamos voltar sobre ele a nossa atenção,
por alguns instantes.

A rotina diária muitas vezes nos arrasta tão depressa que nem nos damos conta de que algo
não está bem, e vamos deixando para pensar nisso depois.
E o depois nunca chega.

Infelizmente, muitos casais só se dão conta disso quando um dos dois pede o divórcio
ou simplesmente abandona a família.

Para aqueles que desejam, sinceramente, levar adiante o  compromisso do relacionamento,
há alguns sinais de alarme que podem informar a situação de dificuldade,
antes que a união conjugal se desfaça:

- silêncios injustificáveis quando os esposos estão juntos;

- tédio inexplicável ante a presença do companheiro ou da companheira;

- ira disfarçada quando o marido ou a esposa emite uma opinião;

- saturação dos temas habituais tratados em casa, e fuga para leituras intermináveis de jornais
ou inacabáveis novelas de televisão;

- irritação gratuita sempre que se aproxima do lar;

- desinteresse pelos problemas do outro;

- falta de intercâmbio de opiniões, de diálogo constante;

- atritos repetidos que desencadeiam discussões irritadiças,
capazes de provocar agressões desta ou daquela maneira.

Esses e outros tantos sinais de alarme indicam que a relação não está bem
e precisa de socorro urgente.

Portanto, antes que as dificuldades abram abismos intransponíveis e os
espinhos da incompreensão produzam feridas de difícil cicatrização,
é justo assumir atitudes nobres e tomar providências para sanar os males.

Assumir a honestidade, que manda abrir o coração um para o outro e
permite corrigir as deficiências e reorganizar o campo da afeição.

É natural que surjam desacertos mas, ao invés da indiferença ou da separação,
busquemos o reajustamento.

Não permitir que o cansaço, a acomodação, a apatia acabem destruindo os laços do afeto, 
necessários à manutenção do lar.

Um pouco de compreensão, tolerância, renúncia e amizade são antídotos
eficazes para um bom relacionamento.

É importante considerar que a pessoa que escolhemos, para formar conosco um lar,
é alguém que precisa da nossa ajuda, do nosso ombro amigo, do nosso mais puro afeto.

É preciso, tantas vezes, deixar o egoísmo de lado, o orgulho, o tolo ciúme,
e pensar na felicidade real da família, para que possamos sentir que,
de fato, a nossa família vai bem...

Para que um relacionamento dê certo não é preciso que o esposo e esposa olhem
em  demasia um para o outro, a fim de perceber e apontar defeitos e dificuldades.

Mas  é necessário que ambos olhem na mesma direção e mantenham acesa a chama do mesmo ideal. 
O ideal de construir um mundo melhor a partir da própria família.


Redação Momento Espírita.


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