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domingo, 2 de setembro de 2012

Sexualidade



A nossa sexualidade nos aprece como algo incógnito,
cheio de preconceitos, de moralismo, de dúvidas,
de informações incorretas.
A questão sexual na juventude parece estar sempre no limite
entre o desejo e a repressão.
O sexo fica na nossa sociedade como discurso nunca dito.

O controle da reprodução, por exemplo, é de interesse de qualquer
jovem que mantenha relacionamento heterossexual.
Muitas outras questões atormentam os jovens:
o homossexualismo, o orgasmo, o aborto, os métodos contraceptivos,
a masturbação, enfim, tudo o que diz respeito à nossa sexualidade é
algo (des)conhecido e produtor de ansiedade para a maioria dos jovens.

A Psicologia e o Estudo da Sexualidade

A Psicologia já sabe há muito tempo que a questão sexual,
pelos aspectos morais a ela vinculados,
é fonte de angustia para o jovem que se inicia nesses segredos.

De acordo com a competência da Psicologia podemos dizer
o que é o prazer,que sentimentos vêm junto com a sexualidade e,
mesmo, qual a diferença entre sexo e sexualidade.

Sexo é instinto?

Já sabemos que o homem se difere dos outros animais pela consciência,
então a escolha do parceiro sexual, no caso da nossa espécie,
não é feita instintivamente, tem o componente da escolha.
Pouca coisa resta no homem de caráter instintivo,
e a escolha sexual é feita mais pelo prazer individual do que
pela pressão da necessidade de reproduzir.
Significa dizer que o prazer passa a ser o dado fundamental
para a sexualidade humana.

Qual é a fonte do prazer?

O prazer não está mais vinculado a à finalidade de sobrevivência,
é apena o prazer pelo prazer.
Freud chama este tipo de prazer de erotismo e considera seu
aparecimento como a primeira manifestação da sexualidade.
Esta descoberta será fundamental para que a criança percorra
o caminho que a levara à busca do prazer sexual,
que também esta desvinculado de suas finalidades,
já que a relação sexual se dá pelo prazer que ela oferece ao
individuo e não por um reflexo da espécie.

O Desenvolvimento da Sexualidade

A sexualidade tem inicio desde s primeiros contatos com da criança
com o mundo e irá completar-se na puberdade.
A criança ira desenvolvendo paulatinamente a sua sexualidade.
Antes de aprender a investir libido no outro, ela precisa aprender o que é prazer.
O prazer oral, o primeiro momento dessa maturação, sucede-se o prazer anal
da retenção e expulsão das fezes e, mais adiante ainda o prazer fálico
que tornaprazerosa a manipulação dos genitais.
Aos cinco anos de idade a criança já tema a sexualidade definida.
Dos cinco até a puberdade, ela passará por uma fase de adaptação,
chamada de latência, quando realizará o abandono do objeto sexual
no interior das relações parentais para, daí em diante,
fazer sua escolha fora da família.
A sexualidade no adulto, salvo algumas exceções,
buscara sempre que possível o contato genital.

Estar amando _ É no objeto amado que investimos a libido,
pode ser alguém que se assemelha à figura paterna ou materna,
alguém que possua algo que se deseja e não se possui,
ou alguém que possua o que agente possui e assim ama-se a si próprio
no outro. Segundo Jacques Lacan, psicanalista, não é todo dia que
encontramos aquilo que é a imagem exata do nosso desejo.
Mas, quando encontramos, sabemos identificar.

A paixão _ É o extremo do investimento libidinal no outro,
ele investe tanto que seu eu fica empobrecido e enfraquecido.
É a entrega total ao outro.
É preciso que o individuo, num movimento de defesa do seu eu,
volte a investir libido em si próprio,
o que pode significar um amadurecimento do sentimento para amor.

A amizade _ É um sentimento da libido que foi inibida em sua finalidade genital.
Com isso, queremos dizer que toda relação sexual afetiva,
seja de amor ou amizade, é do ponto de vista da psicanálise,
um investimento de energia sexual.
Denominamos de identificação essa forma de elaboração
e na qual investimos libido no outro de uma maneira diferente da usada
no investimento amoroso.
E através do processo de identificação que enriquecemos
e formamos nossa própria personalidade.


Texto de Filmes, Livros & Psicologia
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