A Criança Interior é uma poderosa presença.
Vive no centro do nosso Ser. Imagina uma criança que começa a andar; saudável, alegre, feliz.
Ao visualizar esta imagem na tua mente, sente a sua vitalidade.
Com grande entusiasmo, explora continuamente o seu ambiente.
Conhece as suas emoções (sensações) e exprime-as abertamente.
Quando se magoa, chora, Quando está zangada, grita.
Quando está contente, sorri ou ri às gargalhadas a partir do mais profundo seu ser.
Esta criança é também altamente sensível e instintiva.
Sabe em quem confiar ou não confiar.
Gosta de brincar e fazer descobertas.
Cada momento é novidade e maravilha.
Das suas brincadeiras emana uma criatividade e vitalidade inesgotável.
À medida que o tempo passa, a criança começa a ter que prestar cada
vez mais atenção às pretensões dos adultos.
A voz dos “crescidos”, com as suas “necessidades” e vontades,
começam a afogar a voz interior e os instintos da criança.
De forma cada vez mais vigorosa, pais e professores impõe as suas leis, dizendo:
“Não é assim”,
“Não exprimas o que sentes”,
“Não se diz”,
“Não se faz”;
“Faz o que nós dizemos”,
“Nós, é que sabemos”. (deves esconder o que sentes, mentir...).
Com o decorrer do tempo, as verdadeiras qualidades que dão à criança
a sua vitalidade, curiosidade, espontaneidade, capacidade de sentir
e exprimir o que sente, são votadas ao esquecimento.
No processo de “crescimento” e “disciplinamento”,
“adestramento” e “educação” os adultos transformam
a criança num previsível adulto.
Ao erradicar a “vulnerabilidade da criança”
(em simultâneo com a sua falta de autocontrole)
danificam severamente o seu Eu Essencial.
O Mundo dos adultos, não é um lugar seguro para crianças.
Por razões de sobrevivência, o adolescente sepulta bem fundo
e fecha às sete chaves o seu delicioso espírito de criança.
A Criança Interior nunca crescerá e nunca irá a lado nenhum.
Permanecerá Enterrada Viva, esquecida,
na esperança de um dia ser liberta.
A Criança Interior procura constantemente chamar a nossa atenção,
mas a maior parte dentre nós, recusa-se a ouvir
ou esqueceu-se de como fazê-lo.
Quando ignoramos os nossos verdadeiros sentimentos
e intuições íntimas,
estamos a ignorar a nossa Criança Interior.
Quando abdicamos de alimentar o nosso corpo e a nossa alma,
negligenciamos a Criança Interior.
Quando na nossa conversa interior recusamos determinadas ideias
que nos fariam prazer ou emoções de que gostaríamos,
com o pretexto de que não são racionais, coisas que os adultos não fazem,
estamos a abandonar a nossa Criança Interior.
Por exemplo, ao sentir um impulso para saltar de alegria no parque
ou chorar sem reserva a perda de um amigo.
Isso é a Criança Interior a tentar mostrar-se.
Mas quando o “adulto” (adulterado?) em nós diz:
“Não, não podes fazer isso! Um homem não chora.
Controla-te”. Então A Criança Interior continua na penitenciária.
Quando a Criança Interior está prisioneira,
é como termos sido roubados da nossa espontaneidade
e centelha de vida. Somos Um Corpo Sem Alma.
Isso poderá levar a uma séria perda de energia,
a uma doença crônica ou grave.
Quando a Criança Interior é ignorada separamo-nos dos outros.
Eles nunca saberão quais são os nossos verdadeiros sentimentos,
nunca conseguirão saber quem realmente somos.
Isso tornará impossível qualquer relação verdadeiramente íntima.
Nunca conseguiremos conhecer-nos.
Que tragédia!
Que perda!
“Para sermos de novo um Ser Humano completo, a Criança Interior deve ser resgatada, abraçada e amada.”
Post original em:
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Quando estou reunido em família Costumo dizer que sou criança (minha esposa não gosta quando falo isso!), mas penso que deveríamos cultivar a alegria das crianças, a espontaneidade delas, isso faria bem a esse mundo tão frio de alegria e vida como o atual. Um abraço afetuoso Janete, fique com Deus
ResponderExcluirEspero que o teu dia da CRIANÇA tenha sido fascinante.
ResponderExcluirTudo de bom para si, minha amiga! BEM e PAZ sempre.
E as turbulências sempre passam, pode ter certeza.
Nossa VIDA sempre oscila entre as alegrias e tristezas... temos que saber conduzir cada momento.
Beijinhosss