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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quando as fronteiras deixam de existir..



Quando consigo ultrapassar as fronteiras da minha mente
empobrecida pelos conceitos limitados do mundo,
olho a vida com os olhos da minha alma,
e percebo assim,
que o Universo não tem início,
nem meio, nem fim...

Uma vez deposta essa fronteira da limitação dos meus sentidos,
posso ouvir o som da vida pulsando no coração do outro,
que por muitas vezes está escondido sob a máscara da conveniência social.

Calmamente, posso me aproximar de um outro ser,
 percebendo que nele também existe um Universo imerso em sua alma,
onde me vejo nos seus olhos e sinto meu coração pulsar no mesmo ritmo que o dele.

A vida se torna mais colorida.
A música se faz. O som é criado pelas linhas da harmonia,
que só pode existir quando todos os limites são ultrapassados
e deixam de ter um sentido temporal.

O tempo, fronteira do medo, deixa de existir.
Essa é a linguagem da alma.

Uma linguagem de liberdade, de luz e de amor,
que não conhece distância,
nem raça, nem cor e nem credo,
mas que vê o princípio em tudo e o todo sendo um só.

A alma não conhece fronteiras,
para ela não existe o limite,
pois seu sentido de existência,
o amor,
é tão infinito quanto o próprio Universo.

Sandra Baptista

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